Costas de marmelada
À uns dias voltei-me para o tradicional. E tradicional lá para os lados da minha terra, são sem dúvida, as costas. De gila ou marmelada tanto faz, são óptimas nas duas versões.
Resolvi aventurar-me e tentar faze-las em casa e coze-las num forno normal em substituição ao forno de lenha.
Tentei encontrar uma receita mas sem sucesso e depois percebi porquê, porque as costas alentejanas não se fazem à partir de um papel. Resultam da experiência e da “mão” de quem as faz. Resultam da observação daqueles que as fazem há muito tempo… Então não tive outro remédio que puxar pelas minhas memórias e conseguir visualizar cada passo da minha tia a faze-las. A partir daqui foi fácil, foi só reproduzir:)
Não vos sei dizer quantidades dos ingredientes porque foi tudo, mas mesmo tudo a “olho” e não sei se foi sorte de principiante ou não, mas o que é certo é que estavam maravilhosas. Resolvi fazer de marmelada porque o Ricardo dizia não apreciar tal doce e eu quis mostrar-lhe que ele afinal gostava. E consegui… agora está-me sempre a pedir para fazer mais.
Receita sem quantidades certas
Primeiro faz-se uma massa de pão (água, farinha, fermento e sal) e deixa-se levedar umas horas.
Após este período de espera adiciona-se a esta massa um bocadinho de gordura (eu coloquei margarina e azeite), açúcar e canela. Amassa-se tudo até todos os ingredientes estarem incorporados. Pode ser necessário juntar mais farinha.
De seguida basta fazer pequenos círculos colocar lá o recheio, neste caso marmelada, e fechar (como se fosse uma piza calzone).
Vai ao forno até estarem douradinhas.
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