Torta de ovo e queijo



Ontem chegámos tarde a casa, o jantar teria que ser leve e de confecção rápida.
Lembrei-me de fazer uma torta de ovo com queijo da ilha, mozzarella e espinafres.
Para quem não aprecia espinafres esta é uma boa forma de os comer.
A torta ficou boa de aspecto e principalmente de sabor.

Aqui fica a receita.

Ingredientes:

5 ovos;
espinafres a gosto;
2 colheres sopa queijo da ilha ralado;
1 mozzarella.

Confecção:

Começa-se por bater os 5 ovos com a batedeira. De seguida adicionam-se as 2 colheres de queijo e envolve-se tudo.
Molha-se papel vegetal em água e escorre-se bem. Cobre-se com ele um tabuleiro pequeno e coloca-se o preparado.
Vai ao forno cerca de 15 minutos (até que o ovo esteja todo sólido).
Enquanto o ovo está no forno, cozem-se os espinafres apenas em água.
Após o tempo no forno, retira-se o papel vegetal contendo o ovo e coloca-se em cima da mesa ou da bancada. Por cima do ovo dispõem-se os espinafres e a mozzarella cortada aos quadrados ou rodelas grossas.
Com o papel vegetal embrulha-se em forma de torta e vai ao forno por mais 10 minutos.
E já está:)
Para quem gosta da comida com sal pode adicionar.

Gelatina



Ontem foi um dia "em cheio", fomos ao zoomarine. Uns amigos nossos, a família Gonçalves, tiveram a amabilidade de nos oferecer as entradas e fomos todos. Foi bastante divertido, pelo menos eu achei e uma das princesas até me disse: "gosto de vir aqui contigo´. Está a ser um dia divertido". Por isso e como as crianças não mentem, foi mesmo um dia engraçado.
Hoje passamos o dia em casa e como esteve um dia quente de primavera, mesmo mesmo a cheirar a verão, apetecia-nos algo fresco. Lembrei-me de fazer gelatina. Para alegrar a mesa fiz uma porção com um formato diferente:)

Bolo de nozes



Temos uma amiguinha que vai fazer a bela idade de 3 aninhos. Esta princesa escolheu como tema da sua festa de aniversário a Hello Kity. A mãe e a avó já estão a preparar tudo e hoje pediram-me a receita do bolo que fiz no aniversário do Rodrigo.
Claro que desorganizada como sou, já não sabia onde estava apontada a receita mas lá a encontrei num papel já meio rasgado.
Para não perder a receita resolvi colocá-la aqui. Daqui não se perde:)
Fica também a foto do bolo do meu fofinho.


bolo de nozes

Ingredientes:

290g nozes;
6 ovos;
2 Pacotes de natas;
300g açúcar;
290g farinha sem fermento;
4 colheres chá fermento para bolos;
2 colheres chá de aroma baunilha;
1 pitada de sal.

Modo de preparação

Batem-se os ovos com o açúcar até ficar um creme claro.
Juntam-se a baunilha, o sal, 200g de farinha e o fermento. Bate-se bem.
À parte batem-se as natas e envolvem-se no preparado com uma colher.
Por fim adiciona-se a restante farinha e também as nozes moídas.

Vai ao forno durante aproximadamente 40 minutos (180ºc).

Recheio:
2 copos de açúcar;
1 copo de água;
12 gemas de ovo;
½ chávena de chá de coco ralado ( mais ¼ da chávena de água para hidratar o coco);
1 colher de chá de canela em pó;
½ chávena de nozes.

Colocam-se todos os ingredientes, à excepção das nozes, num tachinho em lume brando até começar a engrossar (até ter a textura desejada). Por fim colocam-se as nozes e envolve-se bem.

Temos o recheio pronto é só colocar no bolo.

bolo de laranja


No fim de semana passado fomos ao Alentejo, a casa dos meus pais, e às tantas lembrei-me de pedir ao Ricardo que fosse apanhar umas laranjas. As laranjeiras estão lá no quintal cheiinhas de laranjas e nós a comprar para fazer sumo...
Ele lá foi e adorou, diz que lhe fez lembrar os tempos em que andava nos escuteiros e que subia às árvores:) Eu limitei-me a segurar nos sacos. Apanhamos imensas laranjas.
Com tantas laranjas lembrei-me de fazer um bolinho, não se fossem elas estragar:)

Ingredientes:

2 laranjas trituradas;
1 chávena e meia de açúcar;
1 pacote de coco ralado;
1 colher de café de canela em pó;
1 colher de sopa de farinha maizena.

Mistura-se tudo e vai ao forno. É super rápido de fazer.

tarte recheada de sabor



Hoje abri o frigorífico e reparei que lá no fundo estava uma caixa de morangos que tinha comprado à uns bons dias atrás. Colocámos os iogurtes na frente e pronto os morangos ficaram esquecidos. Até me admirei como é que eles ainda estavam bons, pois os morangos são muito perecíveis e não aguentam muito.
Como esta noite vamos ter umas visitas, os morangos ficaram logo com um destino... sabem qual? O de fazerem parte de uma magnífica tarte:)
Hum esta tarte lembra-me tanto a minha infância.
Se me pedissem para associar um doce ou bolo à minha infância, sem dúvida nenhuma que seria esta tarte.
Toda agente lá em casa adorava este pitéu, o meu irmão preferia a outra variante que leva natas mas eu sempre gostei muito desta, com gelatina. Eh agora que estou a recordar esses tempos lembro-me bem que os meus primos também adoravam a tarte. O A (escrevo só a inicial do nome dele pois não sei se ele gostaria de ser referido aqui) às vezes comia uma tarte inteira:)

Para além de ter bom sabor, óptimo aspecto esta beleza é fácil de fazer e até nem é dos bolos mais calóricos uma vez que a fiz com gelatina línea e os morangos são pouco calóricos (29 kcal por 100g). O que é um espetáculo, porque assim uma ou duas fatias não ficam a pesar muito na consciência:)

Tenho a certeza que quando o Ricardo a provar vai-me dizer: esta receita podes repetir over and over again!

Aqui fica a receita:

Ingredientes para a massa:
150g de farinha;
100g de açúcar;
1 ovo;
100g de margarina.

Ingredientes para a cobertura:

1 pacote de gelatina;
morangos.

Modo de preparação:

Bate-se o açúcar com o ovo.
Coloca-se a margarina derretida, seguida da farinha e amassa-se.
Depois é só colocar numa forma de tarte untada com margarina e polvilhada com farinha.
Vai ao forno a cozer aproximadamente 20 minutos, até ficar dourada.
Retira-se do forno e deixa-se arrefecer.
Entretanto prepara-se a gelatina conforme as instruções da embalagem e reserva-se até que esta comece a solidificar.
Nesta altura e já com a massa da tarte fria, dispõem-se por cima os morangos e cobre-se tudo com a gelatina.
Vai ao frigorífico até que a gelatina fique sólida. E já está:)É mesmo uma tarde recheada de sabor...

Bolo de pão ralado



Encontrei na casa da minha mãe um livro de culinária muito antigo, velhinho mesmo. Para além de ser um livro de receitas é também um livro que regista a minha tendência para as pinturas, pois quase todas as suas delicadas folhas têm uns supostos desenhos meus.
Trata-se de um livro de uma autora cujo nome é Laura Santos e o título é " A Mulher na Sala e na Cozinha". Não sei precisar a data de edição, pois o livro já não tem capa nem contracapa, mas a minha mãe diz que é um livro de quando ela ainda era solteira, portanto pelo menos uns 38, 39 anos tem de certeza. É um livro daquela época em que os livros de cozinha não tinham imagens, mas tinham muitos ensinamentos para as donas de casa, aliás ao ler este livro percebe-se logo que tem como objectivo ensinar as mulheres a serem boas donas de casa para agradarem os maridos. É engraçado ver como as coisas evoluíram, as preocupações que as mulheres tinham à 30 e tal anos atrás hoje em dia passam completamente ao lado.
De qualquer forma este livro é uma preciosidade sem dúvida nenhuma e apesar da sua antiguidade encontramos nele referências que parecem actuais...se não vejam a seguinte transcrição:
"São tantas as dificuldades da época que atravessamos, que até mesmo as donas de casa mais experientes se vêem embaraçadas com a resolução dos difíceis problemas da economia doméstica, entre as quais certamente avultam os relacionados com a preparação das refeições diárias."

E para além de ser um livro de receitas é também um livro de decoração, pois dá dicas de como compor a mesa de refeições e da sala de jantar:) De uma forma subtil acaba por ser também um livro de boas maneiras.

Bem, este livro apresenta cada receita... só de ler apetece logo experimentar. Claro que eu não resisti e já fiz um bolo (tenho a impressão que eu e este livro, apartir de agora, vamos ser bons companheiros...).
Modifiquei um pouco a receita porque eu sou mesmo assim, é-me difícil seguir à risca uma receita... desta vez sai-me bem, as críticas foram boas:)

Continuando... estava eu a ler o livro quando me deparo com uma receita de bolo de pão ralado. Fez-se de imediato luz na minha cabeça:) tenho ali pão duro, é uma boa forma de o aproveitar, pensei eu. E lá fui eu, primeiro ralar o pão e depois fazer o bolo.

A receita original é a seguinte:

Mistura-se uma chávena de pão ralado com um pouco de canela e fermento (1 colherzinha).
Batem-se quatro gemas com 250g de açúcar, juntam-se-lhes 4 claras em castelo e, por fim, o pão ralado. Vai ao forno a cozer em forma untada com manteiga.

A minha alteração:
150g açúcar (metade açúcar normal e metade de amarelo);
200g de abóbora ralada;
1 cenoura ralada.

Bolo que celebra a amizade e a reconciliação




Com a Pascoa à porta pensei, será que ainda vou a tempo de fazer folares? Claro que sim, não deve ser muito complicado:) Pensei então em fazer folares de requeijão, que eu adoro, mas como agora vivo no Algarve porque não experimentar a fazer os famosos folares de Olhão? E foi isso mesmo que fiz. Julgava que o seu método de confecção fosse mais complicado, mas nada disso.
Enquanto estava a amassar a massa comecei a pensar “porque será que há esta tradição de comer folares na Pascoa? Qual será a origem dos folares? Mal acabei de os por nas formas fui logo à internet pesquisar este assunto. Assim sendo aqui fica a lenda do folar:


A lenda do folar da Páscoa é tão antiga que se desconhece a sua data de origem. Reza a lenda que, numa aldeia portuguesa, vivia uma jovem chamada Mariana que tinha como único desejo na vida o de casar cedo. Tanto rezou a Santa Catarina que a sua vontade se realizou e logo lhe surgiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e belos. A jovem voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha certa. Enquanto estava concentrada na sua oração, bateu à porta Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta e marcando-lhe como data limite o Domingo de Ramos. Passado pouco tempo, naquele mesmo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma decisão. Mariana não sabia o que fazer.
Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte. Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre.
Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada, porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro. Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe. No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante. Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.
Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades cristãs da Páscoa, o afilhado costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de baptismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição um folar.

Lenda do Folar da Páscoa. In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2006.


Receita do Folar de Olhão


Ingredientes:
1Kg de farinha;
60 g de fermento de padeiro;
Sumo de 2 laranjas;
1,5 dl de água;
1 colher de café de sal;
125g de banha;
125g de margarina;
margarina para barrar;
1 cálice de aguardente
Açúcar e canela para polvilhar
opcional: erva doce

Modo de confecção:

Mistura-se a farinha com 125 gr de manteiga, a banha, o sumo das laranjas, 1 cálice de aguardente e água com algum sal.

Seguidamente desfaz-se o fermento numa pequena porção de água morna e amassa-se com a farinha.

Quando a massa estiver bem amassada, tiram-se bocados de massa do mesmo tamanho e fazem-se bolas. Destas bolinhas fazem-se, depois, círculos mais ou menos do mesmo tamanho e espessura.

Numa forma untada com margarina (eu usei daquelas que o fundo sai), vão-se colocando os círculos de massa, barrando muito bem com margarina e polvilhando com açúcar e um pouco de canela. Fazem-se várias camadas, conforme o tamanho do folar que queiramos, sendo que a última é de açúcar.

Deixa-se levedar durante 3 horas coberto por um pano de lã.
Vai ao forno quente a cozer.


Em tempo de quaresma, e com o Domingo de Pascoa a aproximar-se, resolvi fazer uns presentinhos para o Rodrigo oferecer à prima Matilde e a umas amiguinhas.
Com a ajuda dele para meter os confetis de açúcar, fizemos umas bolachinhas de chocolate.
Foi super divertido, o resultado ficou bonito e muito apetitoso.

A receita é muito simples. Basta ter bolachas tipo Maria, um recheio que pode ser feito (por exemplo leite condensado e chocolate) ou nutela e confetis para enfeitar. Depois é só montar as bolachas.
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